1.º de Maio | Dia do Trabalhador
A inevitabilidade da alteração do Trabalho na Era da Inteligência Artificial: as transformações, os desafios e o valor das parcerias estratégicas
O 1.º de Maio é um símbolo das conquistas dos trabalhadores e da afirmação dos seus direitos fundamentais, nascido das lutas laborais do século XIX em defesa da dignidade e justiça social no trabalho. Em Portugal, este dia ganhou especial significado após o 25 de Abril de 1974, que permitiu, em liberdade, a consagração de direitos como o contrato coletivo, o salário mínimo, o direito à greve, à segurança social e a condições de trabalho dignas.
Hoje, ao celebrarmos este legado, somos também chamados a refletir sobre o futuro do trabalho e sobre como podemos garantir que os princípios de equidade, proteção e valorização do trabalhador continuem a ser respeitados numa era em que a tecnologia, e em particular a Inteligência Artificial, está a transformar profundamente o paradigma laboral.
Uma reflexão que ganha um sentido de urgência atendendo à mudança do paradigma que irá redefinir radicalmente o conceito de trabalho como o conhecemos desde a Revolução Industrial.
Num curto espaço de tempo, a IA passou de tecnologia emergente a componente crítica de transformação empresarial. De acordo com um estudo da Randstad, estima-se que, até 2034, em Portugal, cerca de 481 mil postos de trabalho poderão ser automatizados. Em contrapartida, aproximadamente 400 mil novas funções poderão ser criadas, resultando, ainda assim, numa perda líquida de 80,3 mil empregos. Globalmente, a previsão é que até 44% da força de trabalho mundial seja impactada por alguma forma de automação, num sinal claro da magnitude da mudança em curso.
Este novo cenário levanta questões profundas sobre o papel do ser humano na atividade económica. A figura do trabalhador, tal como a conhecemos há séculos, enfrenta hoje a necessidade de reinvenção. Se, por um lado, a IA permite ganhos substanciais de eficiência, por outro, exige uma rápida adaptação dos recursos humanos e das infraestruturas que suportam essa transformação.
Para que a transição digital seja bem-sucedida, não basta formar pessoas. É, mais do que tudo, necessário garantir que as infraestruturas tecnológicas das organizações estejam aptas a integrar soluções de IA de forma segura, fiável e escalável.
Neste contexto, parcerias estratégicas com empresas especializadas como a CLML tornam-se determinantes. A gestão eficiente de servidores, a segurança da informação e a arquitetura digital que suporta as novas tecnologias são o alicerce que permite a evolução, sem comprometer a estabilidade ou aumentar desnecessariamente a exposição ao risco.
A CLML posiciona-se como parceira de confiança para as organizações que pretendem inovar com responsabilidade. Oferecemos não apenas serviços técnicos, mas soluções pensadas para sustentar o crescimento digital, desde a administração de infraestruturas até ao aconselhamento estratégico para a adoção segura e eficaz de ferramentas baseadas em IA.
Neste Dia do Trabalhador, importa reconhecer que o trabalho está a mudar profundamente — e com ele, a identidade do próprio trabalhador. Estamos perante uma nova fase da história laboral, onde a inteligência artificial deixará de ser uma mera ferramenta podendo tornar-se numa aliada estratégica para todos nós. Para que esta transição seja feita com justiça, segurança e eficácia, é fundamental que as empresas adotem não apenas a tecnologia, mas também uma visão sustentada, alicerçada em infraestruturas robustas e parcerias sólidas.
