30 de Junho – Dia Mundial das Redes Sociais e a sua importância

O Ouro Invisível da Era Digital

Vivemos numa era em que partilhar a vida online se tornou tão natural como vivê-la. Publicamos, comentamos, reagimos — e em cada gesto deixamos algo valioso para trás: os nossos dados.

Esses dados não são apenas números ou cliques. São a nova moeda de troca da economia digital.

Não estão cotados em bolsa, mas valem mais do que um barril de Brent ou uma onça de ouro.

Influenciam mercados, campanhas políticas, decisões de consumo e até relações pessoais.

E o mais surpreendente? Oferecemo-los voluntariamente. Todos os dias.

Será que os meus dados são assim tão valiosos?

Como proteger melhor os seus dados? Aqui ficam 5 práticas simples e eficazes:

1.

Pense nos seus dados como dinheiro.

Se não paga pelo produto, é porque você é o produto. Não daria os seus hábitos, localização ou fotografias pessoais a um desconhecido, certo? Então porque o faz numa app ou página on-line?

2.

Reveja as permissões no telemóvel.

Muitas apps têm acesso ao microfone, à localização, às fotos. Muitas vezes, damos acesso a muito mais do que seria necessário.

3.

Faça o teste do microfone.

Desligue as permissões de microfone durante uns dias. Depois reactive, se começar a receber sugestões com base em conversas tidas oralmente, é sinal de que algo está a escutar.

4.

Cubra a câmara frontal.

É um gesto simples e comum entre profissionais de cibersegurança. Protege contra ativações remotas — e dá paz de espírito.

5.

Desconfie de conteúdos “feitos à sua medida”.

Se o feed parece saber exatamente o que sente ou pensa, não é coincidência. É resultado de análise de dados altamente sofisticada. Aprenda a reconhecer isso.

Usar não é o problema. O problema é ser usado sem saber.

As redes sociais não são neutras. Influenciam decisões, emoções, comportamentos. Mas também informam, aproximam, educam e mobilizam. São uma ferramenta poderosa — e, como qualquer ferramenta, exigem consciência.

Na CLML, acreditamos numa presença digital ética, humana e consciente.
Porque, no fim, não se trata apenas de redes.
Trata-se do mundo que estamos a criar, trata-se de nós! 
Facebook
Twitter
LinkedIn